Envelhecimento Cognitivo e Educação
Área de Concentração: 100141
Criação: 14/11/2019
Ativação: 05/02/2020
Nr. de Créditos: 6
Carga Horária:
| Teórica
(por semana) |
Prática
(por semana) |
Estudos
(por semana) |
Duração | Total |
|---|---|---|---|---|
| 3 | 1 | 2 | 15 semanas | 90 horas |
Docentes Responsáveis:
Mônica Sanches Yassuda
Tânia Araújo Viel
Samila Sathler Tavares Batistoni
Objetivos:
Oferecer aos estudantes fundamentação teórica sobre a temática do envelhecimento cognitivo. O envelhecimento cognitivo será abordado dentro da perspectiva teórica life-span. As principais funções cognitivas serão exploradas, assim como as alterações esperadas no contexto do envelheci-mento normal. Os estudantes examinarão e discutirão o impacto da educação formal sobre o desempenho cognitivo na velhice. Os estudantes avaliarão o potencial de intervenções gerontológicas educativas, como o treino cognitivo, dentro do modelo de Seleção-Otimização-Compensação, com vistas à promoção do envelhecimento cognitivo bem sucedido. As aulas envolverão discussão a res-peito de textos acadêmicos e artigos científicos recentes.
Justificativa:
O profissional que atua na área da Gerontologia necessita de conhecimentos científicos sobre as alterações cognitivas que são esperadas no envelhecimento saudável. Precisa conhecer o impacto de fatores psicossociais, como a educação formal, sobre o desempenho cognitivo na velhice. Pode se beneficiar se compreender os fundamentos teóricos que subsidiam as intervenções cognitivas oferecidas a idosos.
Conteúdo:
1. Teoria life-span e o desenvolvimento intelectual na velhice 2. Envelhecimento cognitivo normal: inteligência, memória e aprendizagem 3. Metamemória e envelhecimento: autoeficácia, crenças e atitudes sobre a memória 4. Metamemória e envelhecimento: queixas de memória e percepção de declínio 5. Envelhecimento cognitivo normal: funções executivas 6. Envelhecimento cognitivo normal: funções visuoespaciais 7. Envelhecimento cognitivo normal: linguagem 8. Determinantes psicossociais do desempenho cognitivo na velhice 9. Desempenho cognitivo e a educação formal: a reserva cognitiva 10. Treino cognitivo no envelhecimento normal.
Forma de Avaliação:
Resenhas críticas sobre os textos lidos (50%) para cada aula teórica e notas nos seminários individuais (50%).
Bibliografia:
Andrade VM, Santos FH, Bueno, OFA. Neuropsicologia Hoje. 1a ed. SP: Artes Médicas. 2004, 474p. Ardila A, Bertolucci PH, Braga LW, Castro-Caldas A, Judd T, Kosmidis MH, et al. Illiteracy: the neuropsychology of cognition without reading. Arch Clin Neuropsychol, 2010; 5(8): 689-712. Azzi RG, Polydoro SAJ. Auto-eficácia em diferentes contextos. 1a ed. Campinas: Alínea. 2006, 162p. Baddeley A. A memória e o envelhecimento. In: Baddeley A, Anderson MC, Eysenck MW (Eds). Me-mória. 1a ed. Porto Alegre: Artmed. 2011, 472p. Baddeley A. O que é memória? In: Baddeley A, Anderson MC, Eysenck MW (Eds). Memória. 1a ed. Porto Alegre: Artmed. 2011, 472p. Brayne C, Ince PG, Keage HAD, McKeith IG, Mathews FE, Polvikoski T, Sulkava R. Education, the brain and dementia: neuroprotection or compensation? EClipSE Collaborative Members. Brain, 2010; 133(8): 2210–2216. Castro-Caldas A. (2004). Neuropsicologia da linguagem. In: Andrade VM, Santos FH, Bueno, OFA. Neuropsicologia Hoje. 1a ed. SP: Artes Médicas. 2004, 474p. Gow, A. J. et al. Stability and change in intelligence from age 11 to ages 70, 79, and 87: the Lothian Birth Cohorts of 1921 and 1936. Psychol Aging. 2011; 26(1), 232–240. Nahas TR, Xavier GF (2004). Atenção. In: Andrade VM, Santos FH, Bueno, OFA. Neuropsicologia Hoje. 1a ed. SP: Artes Médicas. 2004, 474p. Neri AL, Neri ML. Envelhecimento cognitivo. In: Freitas EV, Py L (eds.). Tratado de geriatria e geronto-logia. 3a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2011, 1754p.. Pereira FS. Funções executivas no envelhecimento normal e patológico. In: Freitas EV, Py L (eds.). Tratado de geriatria e gerontologia. 3a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2011, 1754p. Reuter-Lorenz PA, Park DC. Human neuroscience and the aging mind: a new look at old problems. J Gerontol B Psychol Sci Soc Sci. 2010; 65(4): 405-15. Salthouse TA. Selective review of cognitive aging. J Int Neuropsychol Soc. 2010; 16(5): 754-60. Stern Y. Cognitive reserve. Neuropsychol. 2009; 47(10): 2015-28. Tardif S, Simard M. Cognitive stimulation programs in healthy elderly: A review. Int J Alzheimer’s Dis. 2011. (in press). doi:10.4061/2011/378934. Teixeira CV, Gobbi LT, Corazza DI, Stella F, Costa JL, Gobbi S. Non-pharmacological interventions on cognitive functions in older people with mild cognitive impairment (MCI). Arch Gerontol Geriatr. 2011; 54(1): 175-80. Wang HX, Xu W, Pei JJ (2012). Leisure activities, cognition and dementia. Biochim Biophys Acta. 2012; 1822(3): 482–491. Yassuda MS. Desempenho de memória e percepção de controle no envelhecimento saudável. In: Neri AL, Yassuda MS (Org.). Velhice bem-sucedida: Aspectos afetivos e cognitivos. 3a ed. Campinas: Papirus. 2008, 224p. Yassuda MS, Batistone SST, Fortes AG, Neri AL. Memory training in healthy elders: outcomes and possible mechanisms of improvement. Psicol Reflex Crit. 2006; 19(3): 470-481. Yassuda MS, Lasca VB, Neri AL. Meta-memória e auto-eficácia: um estudo de validação de instru-mentos de pesquisa sobre memória e envelhecimento. Psicol Reflex Crit. 2005; 18(1): 78-90. Yassuda MS, Viel TA, Lima da Silva TB, Albuquerque MS (2011). Memória e envelhecimento: Aspectos cognitivos e biológicos. In: Freitas EV, Py L (eds.). Tratado de geriatria e gerontologia. 3a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2011, 1754p. Zuccolo PF, Rzezak P, Góis JO. Praxia e visuoconstrução. In: Malloy-Diniz LF, Fuentes D, Mattos P. (Orgs). Avaliação Neuropsicológica. 1a ed. Porto Alegre: Artmed. 2010, 432p.
Idiomas ministrados:
Português
Fonte: Plataforma Janus – (https://uspdigital.usp.br/janus/componente/catalogoDisciplinasInicial.jsf)